Cristã presa no Irã não nega fé, impacta policial e ele a liberta: “Me pediu uma Bíblia”
- 20/08/2025
Naghmeh Panahi nasceu em uma família muçulmana da linhagem de Maomé no Irã. Após migrar com os pais e o irmão para os Estados Unidos, ela ouviu o Evangelho pela primeira vez.
A muçulmana começou a ler a Bíblia com o irmão, mas sua mãe descobriu e proibiu os filhos de se converterem à fé cristã.
Quando Naghmeh saiu de casa para cursar a faculdade, ela conseguiu frequentar uma igreja e passou a ler a Bíblia novamente.
Tocada pelo Senhor, a jovem deixou o Islã e aceitou Jesus como seu Salvador. Mais tarde, ela se sentiu chamada para viajar ao Irã como missionária.
Negando Jesus na imigração
Ao desembarcar em seu país natal, a imigração exigiu que ela contasse qual era sua religião em um documento.
Naghmeh ficou com muito medo e escreveu que era muçulmana. “Eu estava com muito medo de ser presa”, lembrou ela, em vídeo da missão “Back to Jerusalem” no YouTube.
A jovem conseguiu entrar na nação islâmica, mas se arrependeu de ter negado Jesus. Então, ela orou pedindo mais uma chance de testemunhar sua fé: “Senhor, esse foi um ‘momento de Pedro’, me dê outra oportunidade que eu não vou negar você, por favor me dê outra oportunidade”.
Naghmeh atuou no movimento da igreja clandestina, durante um avivamento no país que alcançou milhares de iranianos. Ela levou muitas pessoas a Cristo através do evangelismo.
Mas seu trabalho missionário teve um custo: a cristã foi presa diversas vezes pelo governo islâmico.
Ameaçada de morte e estupro
Dois anos depois, em uma de suas detenções, Naghmeh recebeu a oportunidade que havia pedido ao Senhor para declarar sua fé com coragem.
Durante um interrogatório que durou horas, oficiais da Guarda Revolucionária Islâmica tentaram forçar a cristã a abandonar o cristianismo.
“Ele disse: ‘Qual sua religião? Se você dizer que é muçulmana, você pode sair por essa porta agora mesmo. Se você disser que é cristã, será torturada, estuprada e morrerá’”, contou Naghmeh.
“A Guarda Revolucionária é muito brutal e violenta. Eu abri minha boca e disse que eu era cristã e aquele cara ficou chocado com isso”.
Em seguida, ela contou seu testemunho de como foi salva por Jesus e um dos oficiais foi impactado pela fé e coragem da ex-muçulmana.
“No final, este homem chorou e pediu uma Bíblia e os guardas viram isso”, testemunhou Naghmeh.
A cristã acabou sendo libertada da prisão pelo policial da Guarda Revolucionária, em um verdadeiro livramento de Deus.
“Ele não apenas me libertou, mas seu coração se abrandou em relação à Palavra de Deus e ele queria saber sobre o cristianismo”, disse.
Hoje, Naghmeh Panahi vive nos EUA e lidera um ministério que ajuda refugiados e mulheres vítimas de violência doméstica.
